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As mais recentes exigências comunitárias de redução de emissão de partículas (PM) e de óxidos de azoto (NOx) pelos motores diesel levaram os principais fabricantes destes veículos a desenvolverem novos motores segundo as normas em vigor.
Em 2005 entrou em vigor na Europa a norma Euro 4 para todos os veículos de peso superior a 3,5 t (camiões, autocarros,…) que obriga a reduzir de forma considerável as emissões relativamente à norma Euro 3. Posteriormente esta norma foi sendo actualizada até se chagar à actual Euro 6 de cumprimento obrigatório em todos os veículos, incluindo ligeiros, pesados, agrícolas ou industriais.
O AdBlue destina-se a ser adicionado aos gases de escape dos veículos pesados e, num catalisador existente para o efeito, converter os ambientalmente nocivos óxidos de azoto (NOx) em azoto elementar e vapor de água.
Não. O AdBlue é colocado num depósito à parte do gasóleo e destina-se apenas a ser adicionado aos gases de escape emitidos pelo veículo pesado que possua a tecnologia SCR (Selective Catalytic Reduction).
A tecnologia SCR foi desenvolvida pelos principais construtores de motores dos veículos pesados para fazer face às novas limitações comunitárias (EURO4 e EURO5) de emissão de gases poluentes, e consiste num catalisador cerâmico que é adicionado ao sistema de escape no qual irão ocorrer reacções químicas com o objectivo de diminuir as emissões de NOx.
As normas comunitárias EURO4, EURO5 e EURO6 visam limitar os níveis máximos de emissões de partículas e de NOx dos escapes dos veículos pesados. As normas EURO4 e EURO5 já estão implantadas e a norma EURO6 tornar-se-á obrigatória em todos os camiões novos a partir de 1 de Janeiro de 2014.
De acordo com informações dos principais construtores estes motores permitem uma maior eficiência energética da utilização do gasóleo, com a consequente diminuição do consumo. Por outro lado esta tecnologia permite atingir as exigências das normas EURO4 e EURO5. Além disso o sistema foi largamente testado em vários países e demonstrou ser uma solução duradoura e fiável.
Para adquirir AdBlue deverá contactar a ADP - Fertilizantes, Serviço de Apoio a Clientes (SAC – 210 300 432).
O AdBlue encontra-se disponível para entregas a granel através de cisternas dedicadas com contador aferido, em IBC’s de 1000 Litros, em bidons de 200 Litros e em embalagens de 10 Litros, permitindo uma grande versatilidade na distribuição de AdBlue seja qual for a dimensão de frota e equipamentos instalados nos clientes de AdBlue.
O aço inox e o PVC são os materiais aconselhados. Deve evitar-se o contacto de AdBlue com materiais de cobre, zinco, alumínio e o aço normal, sob o risco de deteriorar a qualidade do produto e causar problemas no catalisador.
De acordo com os ensaios que têm sido desenvolvidos pelo gabinete técnico do CEFIC a duração do AdBlue será de 1 ano, desde que este seja armazenado a uma temperatura entre -5ºC e 30ºC, e desde que se evite a sua exposição directa às diferentes condições climatéricas.
Estima-se que o consumo de AdBlue varie entre 3 a 5% do consumo de gasóleo.
Como o AdBlue apenas interfere no sistema de escape o veículo continuará a funcionar de forma normal, só que com emissões poluentes elevadíssimas, ao nível de um motor EURO1. Nos modelos mais recentes é realizada uma monitorização das emissões de gases de escape e seu posterior registo no OBD (Sistema de Diagnóstico a Bordo). Quando forem detectadas emissões emissões de NOx acima da norma a potência do veículo será reduzida, até que a situação do AdBlue seja normalizada. Para evitar estas situações é aconselhável que em cada veículo existam embalagens de 10 Litros, que darão uma autonomia ao veículo de cerca de 500 km, permitindo dotar o veículo de AdBlue até um próximo ponto de abastecimento
Não é expectável que todas as estações de Serviço tenham AdBlue uma vez que a maioria dos veículos vem equipada com depósitos de AdBlue que permitem autonomias superiores a 4500 km. Irá, no entanto, existir uma rede de Estações de Serviço, a nível europeu, que garantirá o abastecimento na generalidade das situações.
Não existe qualquer restrição nesta situação uma vez que o AdBlue apenas se destina a ser utilizado nos sistemas de escape.
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