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Cevada

 

Cevada

Dados Culturais

Ciclo cultural Planta anual.
Sistema radicular Raiz fasciculada com as raízes do centro mais compridas que as laterais. 55% das raízes localizadas nos primeiros 25 cm de solo e 20% entre os 25 e os 50 cm.
Temperaturas Sensível ao frio invernal. Para a germinação das sementes a temperatura deve ser superior a 4 ºC, e a óptima de 20-25 ºC. No afilhamento e diferenciação das espigas, temperaturas óptimas de 8-10 ºC. Durante o espigamento e floração, as temperaturas óptimas oscilam entre 17 e 20 ºC, e na maturação do grão, entre 19 e 21 ºC.
Necessidades de água Necessita aproximadamente de 500 mm de precipitação durante o ciclo vegetativo. Necessidades mínimas de 30 mm à sementeira e germinação, 50 mm durante o alongamento do caule, 20 mm na floração e 74 mm no início da formação do grão.
Solos Prefere os solos de textura média ou ligeira, com boa drenagem. pH 6.5-8.0.

Fertilização

Extracções (kg/ha) N: 70-120, P2O5: 25-60, K2O: 40-200.
Nutrientes secundários e micronutrientes mais importantes Magnésio, Cobre, Manganês e Zinco.
Adubação de fundo Produção esperada de 4000 t/ha

Quanto menor a fertilidade do solo maior deverá ser a adubação.

Azoto – 20 a 40 kg/ha.
Fósforo – 40 a 120 kg/ha.
Potássio – 25 a 70 kg/ha.

Adubação de fundo com adubos Específicos:
Exemplo 1: AMICOTE CV 41 (10-24-0) – 200 a 400 kg/ha
ou
Exemplo 2: AMICOTE CV 50 (10-20-6) – 200 a 400 kg/ha.

Adubação de cobertura Produção esperada de 4000 kg/ha

Azoto – 60 a 80 kg/ha, fraccionar em 1 ou 2 aplicações, a primeira no início do afilhamento e a segunda no início do encanamento.

A dose a utilizar poderá ser aumentada em 30-40 kg/ha, de acordo com o decorrer do tempo, a resistência da variedade à acama e a experiência local.

Especialmente em anos chuvosos e/ou Invernos frios, dever-se-ão usar doses maiores repartidas por duas aplicações.

Exemplo 1: NERGETIC 30 ZIMACTIV – 200 a 300 kg/ha.

Fertilização foliar

Do afilhamento até à formação do grão (2-5 aplicações): TECNIFOL 12-4-4 – 5 a 8 l/ha.

Notas

O azoto é fundamental para o desenvolvimento inicial das plantas, afilhamento (nº de pés/m2), encanamento, diminuição do aborto floral e maturação do grão. O excesso de azoto aumenta os riscos de acama e susceptibilidade ao ataque de doenças e parasitas e aplicações muito tardias poderão aumentar o teor de proteína no grão, mas diminuir o seu valor nutritivo. No caso da cevada dística a aplicação excessiva e/ou tardia de azoto poderá resultar na obtenção de um grão que não é aceitável para a industria cervejeira, devido ao seu elevado teor de proteína.

O fósforo intervém principalmente no desenvolvimento radicular e o afilhamento, aumenta a resistência ao frio e ao período crítico da floração.

O potássio tem influência na precocidade, minimiza os efeitos das deficiências hídricas e aumenta a resistência das plantas ao frio, acama e várias doenças. Tem marcada influência no tamanho e peso dos grãos.

A cevada é muito sensível à carência de magnésio originando cloroses nas folhas. Apesar de não influenciar significativamente a produtividade deverá ser feita uma fertilização com adubos que contenham este nutriente.

O cobre está envolvido no metabolismo dos hidratos de carbono, formação da clorofila, produção de sementes e viabilidade do pólen.

O manganês possui diversas funções nomeadamente na formação da clorofila e consequentemente na fotossíntese.

O zinco é essencial para muitos sistemas enzimáticos da planta, controla a produção de fitohormonas (auxinas) que afectam o desenvolvimento e crescimento da planta.

Unidades fertilizantes recomendadas expressas em: Azoto – N; Fósforo – P2O5; Potássio – K2O.

As doses recomendadas são para as produções referenciadas, devendo sempre ser ajustadas em função das análises efectuadas ao solo, variedades das culturas e à experiencia local na utilização de adubos.

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